Malévola: a verdadeira história da bruxa (nem tão) má

Apaixonante! Não tem palavra que descreva melhor a sensação que fica depois de assistir Malévola (Maleficent). Todo mundo já está cansado de saber que sou Disney Girl e tendo a gostar de tudo que é relacionado. Prova disso é meu vício constante em Once Upon a Time, que também traz releituras dos tradicionais contos de fadas. E é exatamente essa a proposta do filme!

malevola-maleficent-4

Baseado no conto de fadas d’A Bela Adormecida, o filme conta o lado da história de Malévola, a vilã que lança a maldição sobre a Princesa Aurora, logo no dia de seu nascimento. O enredo segue a história original, onde ela se vinga do rei lançando um feitiço que faria Aurora dormir para sempre a partir de seu 16º aniversário, e só poderia ser acordada com o beijo de um amor verdadeiro. Porém, ninguém nunca soube os motivos para Malévola fazer o que fez…

malevola-maleficent-5malevola-maleficent-1

O longa mostra a bruxa (que na verdade é uma fada!) desde de criança, vivendo em seu reino encantado e protegendo os seres mágicos de todo o mau. Até que ela se apaixona e é traída por seu grande amor. Isso faz com que Malévola se transforme em uma fada fria, que não confia em ninguém e está sedenta por vingança. Daí a história se desenrola, mais ou menos do jeito que a gente conhece, com ressalvas super interessantes que nos fazem mergulhar no mundo mágico da Disney novamente.

malevola-maleficent-2 malevola-maleficent-3

O filme contagia com o roteiro bacanudo, cenários surpreendentes e os figurinos de babar. Mas quem rouba a cena e dispensa comentários é Angelina Jolie na pele de Malévola. Não poderiam escolher ninguém melhor para esse papel. Ela está linda, magra e mais poderosa do que nunca!!! É como se ela nascesse para construir essa personagem e domina o filme, apagando até mesmo Elle Fanning, que interpreta Aurora. Esperava mais também das três fadinhas que cuidaram da princesa durante sua infância. Na verdade, elas estão tão abobalhadas que chega a irritar! Fato é que com Jolie liderando a parada tão bem, fica praticamente impossível colocar defeito no resto.

Mas no geral, para os amantes de histórias de príncipes e princesas, vale parar para conferir a heroinização da bruxa mais maléfica de todos os tempos ❤ Quem mais já assistiu? O que acharam?

A Bienal do Livro está valendo a pena?

Esse título é a pergunta que tenho ouvido constantemente desde sábado. Eu participo da Bienal do Livro de Minas de duas formas: acompanhando as ações organizadas pela empresa que eu trabalho e como consumidora e amante de livros. Sendo assim, recebi uma enxurrada de perguntas desse tipo de todos os lados e resolvi compartilhar minha opinião aqui com todos vocês. Vou me isentar da organização geral do evento (que não me compete) e tentar externar minha visão exclusivamente como consumidora, ok?

bienal-do-livro

Vi algumas pessoas comentando que não gostaram do evento, que não encontraram os livros que queriam ou não acharam os preços bons. Bom, a começar, acho que todos que forem visitar a Bienal devem ter em mente que é uma feira de livros. O objetivo principal de uma feira é reunir diferentes lojistas/distribuidoras para promover/vender seus produtos. A literatura aqui é o motivo, mas não o objetivo final. E o estímulo para mergulhar mais a fundo na literatura se encontra em atividades diversas que estão espalhadas no espaço: tem atividades infantis, bate papo com autores renomados, debates com autores jovens e um espaço dedicado especialmente aos quadrinhos. Fora isso, quem vai ao Expominas deve estar focado em adquirir algumas obras e não vivenciar a experiência de achar aquele livro histórico ou viver Machado de Assis. Para isso, procure livrarias pela cidade que sua experiência será, sem dúvidas, muito mais prazerosa!

Realmente alguns estandes (os maiores e mais famosos) ficam muito cheios e desorganizados em função do altíssimo fluxo de pessoas – que nunca devolvem o livro para o seu devido lugar. Em certos casos é praticamente impossível andar pelas estantes analisando as possibilidades e se gasta muito tempo nas filas para pagar, já que existem pouquíssimos caixas. Isso realmente faz perder um pouco da paciência, cria um desgaste desnecessário e poderia ser melhor organizado. Minha dica é já ir com alguns títulos de obras em mente, pedir ajuda para um dos vendedores e respirar fundo para esperar uns vinte minutos na fila para pagar.

Minas novas aquisições :)

Minas novas aquisições 🙂

Já em relação aos preços, eu, particularmente, não tenho do que reclamar. Apesar de constatar que SIM, alguns estandes praticam os mesmos preços das lojas comuns, eu encontrei MUITAS promoções em todos os cantos da feira. Existem estandes específicos de preços baixos (até R$ 20,00) e mesmo os grandes promovem descontos de até 50% em algumas obras. Para terem um parâmetro, comprei seis livros por menos de R$ 150,00, sendo o mais caro deles R$ 49,90. Dois deles foram R$ 2,50 cada… pode mais barato que isso?

Além disso, lá eu vi pais e mães curtindo uma tarde com seus filhos. Vi amigos se reunindo para conferir um bate papo e adquirirem alguns autógrafos. Vi uma pausa para a pipoca, o churros ou a raspadinha de gelo entre um livro e outro. Vi tantas histórias em quadrinhos que a turma de The Big Bang Theory ia chorar de emoção. Vi adolescentes reunidos gritando e aplaudindo uma autora, como se fosse a Ivete Sangalo passando em um trio elétrico. Vi livros e mais livros, de todos os estilos e segmentos, espalhados por um grande galpão.

Então se me perguntam se a Bienal do Livro está valendo a pena, eu respondo que SIM, está valendo a pena. Porque ainda que a organização deixe a desejar em alguns pontos, ela cumpre seu papel de reunir em um único lugar centenas de possibilidades a preços justos Ela dá abertura a novos autores, a novas obras e a novos temas, sem abandonar a tradição dos grandes nomes desse segmento. Inclusive Rubem Alves foi o grande homenageado do evento, com direito a um estande todinho dele voltado para crianças… Mas hei de concordar que aqueles que preferem o silêncio e a tranquilidade para abrir um livro, sentir o cheio e pedir opinião sobre a obra, descobrindo novos nomes e novas histórias, vai se sentir mais à vontade fora dali.

Filme: A culpa é das estrelas

Pasmem! Mas só esse final de semana consegui parar para assistir o tão falado romance A Culpa é das Estrelas (The fault in our stars). Talvez essa resenha nem faça mais sentido agora, porque metade do mundo já viu o filme quando lançou e virou febre nas telonas. Mas resolvi escrever mesmo assim, para trocar opiniões e, quem sabe, impulsionar (ou não) quem ainda não assistiu.

a-culpa-e-das-estrelas

Eu não li o livro de John Green para fazer comparativos entre a narrativa original e o longa, mas posso dizer que, em geral, nada mais é do que mais um romance hollywoodiano: o casal se conhece de repente, troca olhares e sorrisos, começam a se conhecer até que se apaixonam e conhecem o amor verdadeiro pela primeira vez. O arremate que fez milhares de pessoas se debulharem em lágrimas? Impossível não se emocionar com dois adolescentes diagnosticados com câncer terminal.

a-culpa-e-das-estrelas-4

Seria só mais uma história linda e trágica de amor, se não fosse o roteiro desenhado com um simples detalhe: a importância e a valorização de pequenos prazeres da vida. Um pouco previsível em histórias com pacientes de câncer, a superação e a busca pela realização de alguns sonhos, no pouco e incerto tempo que lhes restam de vida, estão presentes de uma forma leve e agradável. a-culpa-e-das-estrelas-5

Hazel Grace (Shailene Woodley) e Augustus Waters (Ansel Elgort) – que, vale dizer, tem atuações surpreendentes! – atravessam juntos alguns conflitos da adolescência e as dificuldades impostas por cada uma de suas limitações. Mas ao invés da doença, das crises, dos hospitais ou até mesmo da morte tomarem as rédeas, A Culpa é das Estrelas se destaca na simplicidade de um sorriso, na emoção de um olhar correspondido, na alegria de uma conquista, na gratidão por quem está ao seu lado. O filme valoriza os pequenos bons momentos, traduzidos através da complexidade dos protagonistas. Como disse uma colega de pós-graduação, “é um filme que fala mais sobre a vida, do que sobre a morte”. E a forma como o diretor Josh Boone cria esse diálogo é de tirar o chapéu.

Então, sim. Vale a pena perder duas horinhas para se emocionar com o romance-clichê-nada-convencional de Hazel e Augustus. Quem já viu, concorda?

Filme: Os Mercenários 3

Já que nós estamos embalados nas notícias e prêmios do Emmy Awards, vou aproveitar e pegar o gancho para falar de filme! Ontem assisti Os Mercenários 3, o terceiro filme da franquia criada por Sylvester Stallone, que não foge muito da proposta dos dois primeiros. Acredito que quem vai ao cinema assistir esse filme já está preparado para encontrar um seleto grupo de atores veteranos de ação em meio a tiros, explosões e fugas ridiculamente espetaculares.

The-Expendables-Teaser-Trailer

Os Mercenários 3 reúne em seu elenco Sylvester Stallone, Mel Gibson, Arnold Schwarzenegger, Harrison Ford, Jason Statham, Wesley Snipes, Randy Couture, Dolph Lundgren, Terry Crews e Antonio Banderas! E a graça está em ver esses velhos brutamontes detonando qualquer lugar por onde passam e brindando com uma cerveja em um pub com karaokê depois.

The_Expendables_3_17

O longa é basicamente uma paródia dos filmes de ação de 30 anos atrás incrementada com brincadeiras internas, como por exemplo o resgate de Wesley Snipes da prisão – que estava realmente preso por sonegação fiscal e aparece no filme como se estivesse saindo direto da penitenciária; ou ver os próprios personagens reconhecendo que estão velhos para esse tipo de trabalho mas brincando com isso enquanto defendem que é a única coisa que sabem fazer. O terceiro longa da franquia conta ainda com um novo grupo de mercenários, mais jovens e desconhecidos para o público que, na minha opinião, talvez possa fazer uma junção da galera da velha guarda com a nova geração nos próximos filmes (se é que vai ter!).

The_Expendables

No fundo, pouco importa que rumo toma o enrendo e quase ninguém deve ligar para a bomba que explode e joga todo mundo para o alto sem que ninguém saia queimado; ou se questionar sobre o exército que some de repente para dar espaço a uma luta entre dois personagens; ou ainda desacreditar no cara que consegue pular de um trem para um helicóptero, ambos em movimento; muito menos rir dos tiros estilo velho oeste, com tapa na arma, que Stallone sai disparando por aí…

Se não tivesse toda essa canalhice previsível, Mercenários (e aqui falo de todos os filmes da franquia) deixaria de lado sua proposta que, ao meu modo de ver, se baseia na nostalgia de quem sente saudade das histórias clichês dos caras. E por esse motivo, vale a pena o ingresso.

Detox de um dia: sim ou não?

Já tem um tempo que venho lendo e seguindo por aí essas coisas de detox de 1 semana, 1 dia ou 3 dias. Confesso que estava doida para fazer desde o ano passado, mas com a loucura dos preparativos para o casamento não consegui me organizar para isso.

Eis que agora, com a minha rotina um pouco mais certa, resolvi experimentar esse tal de detox de 1 dia. E eu fiz, em semanas diferentes com dois fornecedores também diferentes (quem me segue no instagram viu, @tamarafrey). Confesso que gostei, na verdade, amei!! Medo de viciar, medo de não conseguir parar. #aloka

Detox

O detox do primeiro fornecedor, Saluteria, eu passei um aperto. Teve um suco que não descia goela abaixo por nada. Tentava, mas não ia. Tirando isso, as sopas que escolhi (2) eram gostosas, não passei fome, o suco verde era meio estranho o gosto e passei muita aflição em não conseguir tomar o tal suco vermelho mesmo. Juro, tentei de tudo, tomei um pouquinho e nada mais!

Resultado: me senti menos inchada e mais bem disposta, porém com uma leve dor de cabeça durante o dia.

O que veio nesse kit que comprei por R$89,90 da Saluteria: bolsa térmica, 3 sucos, 2 sopas, 1 sachê de chá de hibisco e instruções para o dia do detox.

IMG-20140812-WA0027

O segundo detox fiz com os produtos da Light Life e eu amei tudo o que ingeri!! Adorei a atenção que me deram na loja, os sucos, as sopas, o chá de hibiscos (não era em sachê igual na Saluteria, era a planta mesmo – li que é o que faz efeito) e a dica de tomar 1 copo de água morna com limão pela manhã. Mas, teve um porém também, não consegui comer o tal do mingau de quinua e banana. Sério gente, tentei, mas não consegui. #fail

Resultado: me senti ótima, bem satisfeita durante o dia todo (corri 45 minutos na esteira e fiz 1 hora de ballet) e me senti menos inchada.

O que veio nesse kit que comprei por R$75,00 da Light Life: 2 sopas, 1 saquinho de chá de hibisco, 3 sucos e 1 mingau.

IMG-20140812-WA0024

IMG-20140812-WA0025 IMG-20140812-WA0026

O próximo detox que quero fazer é de 1 semana. Assim que fizer conto aqui as minhas considerações e achismos! rsrs E vocês já fizeram algum detox??  Até o próximo post!

Série: Orange is the New Black

Comecei a assistir Orange is the News Black meio porque estava sem séries para ver, meio pelo borburinho que estava rolando em torno dela, e um tanto pelas recomendações de algumas amigas que já assistiam. Nos primeiros episódios fiquei em dúvida se ia render alguma coisa mas, agora que acabei de ver a segunda temporada, já estou morrendo de saudade de todo o elenco!

Orange-is-the-new-Black

O seriado foi baseado na história real de Piper Kerman, contada no livro homônimo, que relata sua vida em prisões durante quinze meses, por causa de um crime que cometeu dez anos antes. Porém, para ir às telonas, a Netflix fez algumas adaptações no enredo e deixou tudo um pouquinho mais dramático, dando mais visibilidade para algumas personagens e mudando algumas histórias. O Blog Iba fez um comparativo bacana entre o livro e a série! Como eu não li o livro, esse post fala exclusivamente do seriado.

Orange is the New Black

Em Orange is the New Black, Piper Chapman deixa o noivo e a família para cumprir pena por um crime que cometeu há anos atrás. Na prisão, ela enfrenta altos e baixos com as outras detentas e policiais, luta para manter seu noivado estável mesmo com a distância e enfrenta uma recaída com sua ex, Alex Vause, que está presa no mesmo local e foi a responsável por denunciar Piper para a polícia. Com o tempo ela vai se transformando e se redescobrindo, criando e desfazendo laços, e aprendendo a conviver entre lésbicas, travestis, cristãs e gangsters de diferentes nacionalidades.

orange-is-the-new-black1 orange-is-the-new-black-ep13-1

Achei a primeira temporada muito boa. A série vai muito além da vida de Chapman e conta com personagens incríveis que roubam a cena e mostram diferentes realidades e estilos de vida. Rolam alguns flashbacks que nos ajudam a entender melhor o que levou cada uma das detentas até Lichfield e o enrendo traz diversas situações do cotidiano das presidiárias, que enfrentam policiais corruptos, um sistema carcerário precário, guerras internas, tráfico de drogas, e, ao mesmo tempo, se unem para enfrentar todos esses problemas e se apoiam uma nas outras para superar as batalhas diárias.

oitnb-red-vee

Pode ser que tudo seja um pouco “floreado” demais para uma realidade em prisão. Mas ainda assim é possível ter uma noção das dificuldades que essas mulheres enfrentam por lá. Já a segunda temporada ficou um pouco mais tensa (e talvez, chata)… A entrada de novas detentas traz também uma guerra fria entre grupos de presidiárias que se estende durante os 13 episódios. Porém, no último capítulo essa situação é resolvida e já deixa incerto o que vem por aí na terceira temporada! A qual eu aguardo ansiosamente 😀

Alguém aí já assistiu ou está assistindo? O que acham?

Filme: 12 anos de escravidão

Nesse último final de semana assisti a um filme que estava na minha lista há séculos e sempre o evitava por “não estar no clima” para uma história tão triste, mesmo ele tendo recebido o Oscar de Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado este ano. Hoje percebi que ninguém nunca vai estar preparado para encarar 12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave).

12-anos-de-escravidao-12-years-a-slave

Baseado em uma história real, de um livro homônimo e biográfico, o drama se passa nos EUA de 1841 e conta a história de Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um negro norte-americano livre, músico e pai de família, que é sequestrado após cair em um golpe, aprisionado e enviado ilegalmente para o Sul, onde se torna escravo durante 12 anos, sem nenhuma prova de sua liberdade além da sua palavra – que nada valia naquela época.

12-years-a-slave-12-anos-de-escravidao

Ao contrário de Django Livre, 12 Anos de Escravidão é um longa que extrapola os limites da sensibilidade, onde o diretor Steve McQueen não usa da violência como plano principal para relatar todo o sofrimento vivido por esse povo no século XIX. Ele consegue transmitir pelos olhos de seus personagens cada gota de dor, agonia e esperança que eles carregavam dia após dia, assim como toda a indiferença e sangue frio dos brancos com eles.

Entretanto, ainda que raras e nunca exibidas de um ângulo só, existem cenas absurdamente chocantes que arrancam um pouquinho da nossa alma a cada ato de agressão contra os negros. Lupita N’yongo, que interpreta Patsy, tem seu Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante justificado em cenas intensas que terminam em lágrimas e fazem transbordar a compaixão.12-anos-de-escravidao-12-years-a-slave-1

Faltam palavras para descrever o sentimento que fica após ver um filme que relata uma realidade tão triste. E dá desgosto saber que existiram (e o pior, ainda existem!) pessoas que tenham a coragem de praticar atos tão desumanos com outro ser humano. Só resta uma salva de palmas a McQueen, que nos traz um lamentável choque de realidade de forma tocante com um elenco de primeira, que além de Ejiofor e Lupita, conta com Benedict Cumberbatch, Paul Dano, Paul Giamatti e Brad Pitt.

Quem já viu? O que acharam?

Folha Explica: A Moda

Meu amigo querido, Ton Garcia, comprou em uma viagem o livro A Moda, de Erika Palomino, da coleção Folha Explica e, sabendo do meu interesse pelo assunto, me emprestou para ler.

livro-a-moda-erika-palomino-folha-explica

A coleção Folha Explica oferece mais de 70 livros que contam de forma sintética e dinâmica temas atuais das mais diferentes áreas de conhecimento, com linguagem acessível, destacando o mais importante de cada um deles. No livro sobre moda, Erika Palomino apresenta os principais conceitos desse universo, contando um pouquinho da história da moda, as principais tendências de cada década e o crescimento da moda no Brasil, principalmente após o surgimento da São Paulo Fashion Week.

É uma leitura fácil e rápida para quem já conhece um pouquinho desse mercado ou para aqueles que querem ter uma visão geral a respeito dele. Porém, por ser muito sucinto, as explicações sobre cada conceito são muito (muito!) breves. O ideal para leitura desse livro é ir pegando as referências que ela cita – conceitos, estilistas, pesquisas, tecidos, etc – e ir pesquisando mais a fundo a definição de cada um. livro-a-moda-erika-palomino-folha-explica

O livro traz também algumas fotos e ilustrações que deixaram a desejar. Moda é algo muito visual e as fotos apresentadas, mesmo que meramente ilustrativas, poderiam ter destaque maior. Também acho que existem imagens que retratam melhor cada situação que ela destacou. Mas no geral, a obra cumpre seu papel de explicar de forma clara e em poucas páginas esse universo gigante do mundo da moda.

X-Men – Dias de um Futuro Esquecido

Se tem uma história dos quadrinhos que eu adoro, é X-Men. Não pelos HQs em si, porque não li todos, mas na minha infância anos 90 acompanhei muitos desenhos baseados nas histórias da Marvel e os mutantes sempre prenderam minha atenção. Junto comigo, o interesse pela saga foi crescendo e acabei assistindo aos filmes baseados nos quadrinhos também.

x-men

Na última quinta-feira fui ao cinema assistir o último lançamento: X-Men – Dias de um Futuro Esquecido, que mostra um futuro quase apocalíptico para os mutantes, caçados por sentinelas – robôs criados por Bolívar Trask (Peter Dinklage) para encontrar e destruir os seres com poderes especiais. Entre os sobreviventes, estão Charles Xavier (Patrick Stewart), Magneto (Ian McKellen) e Wolverine (Hugh Jackman), que vivem escondidos e buscam uma salvação. A solução encontrada é mandando Wolverine ( ❤ ) a uma viagem no tempo, de volta aos anos 70, onde ele procura Xavier (James McAvoy) e Magneto (Michael Fassbender), ainda jovens, para que juntos destruam os sentinelas e mudem o futuro trágico que os espera.

Fera, Xavier e Wolverine

Fera, Xavier e Wolverine

É comum ver críticas de cinema que falam sobre a dinâmica esquisita entre os filmes da franquia, que dura mais de 10 anos e estava perdendo o fôlego. Mas com a viagem no tempo – muito bem estruturada, diga-se de passagem – esse filme permite uma renovação, criando uma mistura entre elencos de duas épocas diferentes, que acaba aumentando a associação entre quem acompanha desde o início e promovendo maior envolvimento de quem começou a ver há pouco tempo atrás. E vale dizer, com uma ressalva para X-Men Origens: Wolverine, que eu gostei muito, esse é um dos melhores.

Magneto e Mística

Magneto e Mística

Wolverine, Magneto, Xavier e Mercúrio

Wolverine, Magneto, Xavier e Mercúrio

Além disso, impagável ver Xavier e Magneto juntos em busca de um bem comum, contando com a ajuda de personagens icônicos como Tempestade (Halle Berry), Lince Negra (Ellen Page), Mística (Jennifer Lawrence) e Fera (Nicholas Holt). Wolverine é Wolverine, dispensa comentários. Mas quem rouba a cena mesmo é Mércurio (Pietro Maximoff) que tem uma aparição curtinha mas é o auge de todo o filme. Em resumo, quem gosta do estilo que mistura ação e ficção científica, com uma pitada de comédia, o sétimo filme da série de HQs é obrigatório na lista dos filmes para assistir antes de morrer haha.

Mais gente já assistiu? O que acharam?

Série: The Originals

Fazia um tempo que não falava de séries de TV por aqui, né?! E demorei muito para falar de The Originals porque quis esperar a primeira temporada acabar para dar uma opinião mais concreta a respeito. E que temporada demorada… nunca vi tantos hiatos em uma série só. Mas vamos lá.

Para quem não conhece, The Originals é um spin off (que significa uma nova série, derivada de uma já existente) de The Vampire Diaries. Me julguem por assistir e gostar dos vampiros, mas já fiz minha defesa à TVD aqui antes. Paixões adolescentes à parte, TO conseguiu se manter com o clã de vampiros da família Original – apresentada em temporadas anteriores de TVD – e criou uma história interessante e agoniante, paralela aos acontecimentos de Mystic Falls – o que permite crossover (quando os personagens de uma série participam de outra série).

the originals

Depois de saírem de Mystic Falls, em The Vampire Diaries, Klaus (Joseph Morgan), Elijah (Daniel Gillies) e Rebekah (Claire Holt) se mudam para Nova Orleans, cidade que construíram há alguns séculos atrás e abandonaram quando foram exilados por seu pai. Porém, muitas mudanças aconteceram e chegando lá encontram alguns problemas de percurso, com Marcel (Charles Michael Davis) dominando toda a cidade e controlando todas as espécies sobrenaturais: vampiros, bruxas e lobisomens. Além disso, a família Original descobre que a conspiração que os trouxe até a cidade envolve Hayley (Phoebe Tonkin), a lobisomem que carrega um filho de Klaus, que por sua vez está ameaçado de morte pelas bruxas.

the originals-elijah-klausthe originals-elijah

Essa descrição parece clichê, mas não dá para falar muito sem soltar spoilers. Então, resumo da obra:

* The Originals é uma série de vampiros nada adolescente (pelo menos não a nível de Crepúsculo) que envolve romance, drama e suspense em uma trama emocionante e cheia de surpresas.

* Não é necessário assistir as cinco temporadas de The Vampire Diaries antes para acompanhar a história, mas é recomendável. Afinal, as coisas acontecem simultaneamente nas duas séries e alguns acontecimentos podem ficar sem explicação para quem não viu TVD.the originals-marcel-davina

* Se você não gosta de mortes e acontecimentos inesperados, não assista. Apesar de muitos casos sobrenaturais serem revertidos com ressurreições que a gente agradece, nem sempre isso acontece. Julie Plec, produtora das duas séries, ficou rebelde e deixou o sangue e as lágrimas jorrarem, tanto na primeira temporada de TO quanto na quinta de TVD.

De qualquer forma, os fãs agradecem que agora temos duas séries, ao invés de uma para ver 😉